Sejam bem vindos...

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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Por que ir ao Psicólogo?

Segundo os autores Kanfer e Goldstein, existe um problema psicológico quando estão reunidas as seguintes condições:
1- O indivíduo sofre de uma falta subjectiva de bem- estar que não consegue eliminar por si próprio.
2- O indivíduo manifesta défices ou excessos de comportamentos que interferem no funcionamento considerado adequado (normal) por si mesmo e/ou pelos outros.
3- O indivíduo participa em actividades que são questionáveis pelas pessoas que o rodeiam e que têm consequências negativas que revertem sobre si próprio ou sobre os outros.
4- O indivíduo mostra desvios comportamentais que têm como resultado fortes sanções sociais nas pessoas mais próximas do seu meio.

Provavelmente deve-se consultar um psicólogo competente sempre que se precise, mas existem razões fortes para pensar no assunto quando:
- Encontrar-se mal fisicamente ou ter dores sem uma explicação médica concreta
- As pessoas à sua volta sugerem-lhe que procure ajuda
- Não é feliz ou há sentimentos de tristeza e desesperança por um período prolongado
- Ninguém o suporta e é- lhe difícil estabelecer relações cordiais com os outros
- Não dorme o suficiente
- Sente-se sempre cansado ou preocupado
- Perdeu o interesse por tudo, tem uma sensação de vazio ou está sempre triste.
- Julga que ninguém o compreende e não gosta de si.
- Comete demasiados e contínuos erros na vida.
- É dependente de álcool, drogas, medicamentos, jogo ou comida, mesmo que seja uma dependência mínima. 
- Sente-se muito nervoso ou perturbado e foge à mínima contrariedade
- É incapaz de tomar uma decisão importante
- Sofreu um trauma ou problema grave ou uma mudança radical na sua vida.
- Sofre de medos e fobias que lhe limitam a liberdade
- Pôs em perigo a sua vida ou a dos outros
- Não consegue estabelecer relações amorosas ou sexuais satisfatórias.
- Vê ou ouve coisas que ninguém vê ou interpreta acontecimentos de forma invulgar ou rara
- Qualquer mudança quotidiana o altera
 
Além destas razões, a Psicologia também se centra em aspectos do desenvolvimento pessoal, que não implicam qualquer tipo de transtorno, como a promoção da auto-estima e do auto- conhecimento.

Por que ir ao psiquiatra?

Esta é uma pergunta um tanto difícil de responder, pois envolve a visão do indivíduo sobre si, assim como a visão das outras pessoas sobre o mesmo. 
  • Partindo do princípio que o portador de algum transtorno mental pode ou não ter consciência disto, podemos antever a dificuldade de convencer o indivíduo a se consultar com um médico, principalmente com um Psiquiatra. Às vezes este não sabe como pedir ajuda.
Leigamente, passar em consulta com um Psiquiatra leva a pensar que a pessoa está “louca”. Assim, o preconceito ou estigma prevalece comprometendo ainda mais a possibilidade de ajuda médica especializada. É comum ouvir de pacientes que, antes de se consultarem com o Psiquiatra, já seguiram orientações ou aconselhamentos de populares, comprometendo ainda mais a patologia. 
  • Finalmente, quando a pessoa se sente angustiada e não encontra uma solução para o problema emocional ou apresenta uma alteração de comportamento muito importante, é aconselhável uma consulta com o Psiquiatra. Da mesma forma, a consulta é importante quando a pessoa não demonstra consciência do mal estar que está infligindo a outros ou a si mesmo. A iniciativa pode ser tanto do próprio paciente quanto dos familiares. 
É comum a necessidade da intervenção tanto do Psiquiatra quanto do Psicólogo no atendimento destas condições. A interatividade e sincronia destes dois profissionais objetivam o aprimoramento do tratamento e a remissão mais rápida da patologia.

Diferenças entre Psicólogo e psiquiatra

O termo “psi”, bastante utilizado pelas pessoas, muitas vezes pode ser permeado de confusão quanto aos significados, principalmente quando se refere aos profissionais  indicados por este termo: psiquiatra, psicólogo ou psicanalista.

O psiquiatra é um profissional da medicina que após ter concluído sua formação, opta pela especialização em psiquiatria, esta é composta de 2 ou 3 anos e abrange estudos em neurologia, psicofarmacologia e treinamento específico para diferentes modalidades de atendimento, tendo por objetivo tratar as doenças mentais. Ele é apto a prescrever medicamentos, habilidade não designada ao psicólogo. Em alguns casos, a psicoterapia e o tratamento psiquiátrico devem ser aliados.

O psicólogo tem formação superior em psicologia, ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. O curso tem duração de 4 anos para o bacharelado e licenciatura e 5 anos para obtenção do título de psicólogo. No decorrer do curso a teoria é complementada por estágios supervisionados que habilita o psicólogo a realizar psicodiagnóstico, psicoterapia, orientação, entre outras. Pode atuar no campo da psicologia clínica, escolar, social, do trabalho, entre outras.

O profissional pode optar por um curso de formação em uma abordagem teórica, como a gestalt-terapia, a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental.

O psicanalista é o profissional que possui uma formação em psicanálise, método terapêutico criado pelo médico austríaco Sigmund Freud, que consiste na interpretação dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de uma pessoa, baseado nas associações livres e na transferência. Segundo a instituição formadora, o psicanalista pode ter formação em diferentes áreas de ensino superior.

Psicologia Clínica

  O termo psicologia clínica  foi aplicado pela primeira vez em 1896, naquela ocasião dizia respeito a processos diagnósticos empregados na clinica médica, destinados a crianças deficientes físicas e mentais. A demanda por esse processo de diagnose surgiu no contexto em que as doenças mentais passaram a ser consideradas similares às doenças físicas. Nessa fase inicial os trabalhos realizados em clínicas psicológicas não se configuravam como a prática clínica da atualidade, mas eram direcionados para a avaliação e para o tratamento de problemas de comportamento e de aprendizagem de crianças em idade escolar, desse modo, abrangia o campo do que hoje é a psicologia escolar.
Pode-se definir psicologia clinica como sendo uma das subáreas de atuação da psicologia que destina-se a investigar e intervir no âmbito da saúde mental. O psicólogo clínico possui a especificidade de aperfeiçoar aspectos interpessoais e intrapessoais, além dos aspectos relacionados à história de vida do paciente. A ação desse profissional é requerida em situações de crise individual ou grupal, ou quando sucedem perturbações de comportamento ou personalidade.
Em seu trabalho com os pacientes o psicólogo clínico deverá utilizar uma abordagem psicológica para desenvolver suas atividades. Dentre elas podem-se citar as abordagens comportamental, a psicanálise, a gestalt, dentre outras, estando as técnicas e os métodos vinculados a essas abordagens.
Na psicologia clínica pode-se desenvolver atividades de psicoterapia individual ou coletiva, atendendo um público que compreende desde bebês até idosos. Além disso também é possível realizar aconselhamento, psicológico, orientação familiar, orientação vocacional e psicodiagnóstico. As atribuições do psicólogo clínico não se limitam à uma perspectiva curativa (aspectos psicopatológicos) mas também relacionam-se a prevenção, redução das situações de risco e a melhoria da qualidade de vida.
A seguir são apresentados mitos e verdades sobre a psicologia clínica:
Mito: Apenas pessoas fracas procuram a psicologia clínica.
Verdade: Não existem pessoas fortes ou fracas, existem formas de lidar com as situações.
Mito: Apenas pessoas com problemas devem procurar um psicólogo.
Verdade: As pessoas também procuram um psicólogo porque querem se conhecer melhor.
Mito: Um tratamento psicológico vai demorar anos para acabar.
Verdade: O tempo de duração de um tratamento varia de acordo com os objetivos almejados. É possível obter excelentes resultados com tratamentos em curto prazo.
Mito: Tratamento psicológico é apenas para ricos.
Verdade: Existem locais que oferecem atendimento psicológico por preço simbólico. Alguns postos de saúde também oferecem serviço de psico
terapia.

Psicologia Jurídica

Quando se fala de psicologia jurídica a primeira imagem que vem em nossas mentes é a do “doutor” que tenta entender uma mente criminosa, ou que atue apenas junto aos presos, porém a psicologia jurídica vai além disso. Ela é a área da psicologia que está em correlação com Direito, tanto nas questões teóricas como práticas.
No Brasil, o termo Psicologia Jurídica é o mais adotado. Entretanto há profissionais que preferem a denominação Psicologia Forense. O termo forense nos leva a idéia de fórum, tribunal, já a palavra “jurídico” da um sentindo mais amplo e abarca os conhecimentos do Direito. Assim, a palavra “jurídica” torna-se mais abrangente por referir-se tanto aos procedimentos ocorridos nos tribunais, quanto àqueles que são frutos da decisão judicial ou ainda àqueles que são de interesse do jurídico ou do Direito.
No princípio o psicólogo jurídico apenas servia para formular laudos baseado em diagnostico e testes psicológicos para ajudar a instituição judiciária a tomar uma decisão. Porém no decorrer do tempo surgiu a necessidade de mudar este modelo de atuação, dessa forma buscou-se novas formas de intervenção, visando o bem estar do individuo, focando a preservação da sua cidadania.
O objeto de estudo da psicologia jurídica, assim como toda a psicologia, são os comportamentos que ocorrem ou que possam vir a ocorrer, porém não é todo e qualquer tipo de comportamento. Ela atua apenas nos casos onde se faz necessário um inter-relação entre o Direito e a Psicologia, como no caso de adoções, violência doméstica, novas maneiras de atuar em instituições penitenciarias, entre outros.
A Psicologia Jurídica tem que ver tudo de um ponto de vista jurídico? Não, ao contrário, ela tem que transcender tal visão e observar o problema por um ponto de vista psicológico. Não se pode haver uma estagnação neste tipo de relação. Deve repensar se é possível responder, sob o ponto de vista psicológico, a todas as perguntas que lhe são lançadas. Nesses termos, a questão a ser considerada diz respeito à correspondência entre prática submetida e conhecimento submetido. Um se traduz no outro.
Segundo França (2004), a outra forma de relação entre Psicologia Jurídica e Direito é a complementaridade. A Psicologia Jurídica, como ciência autônoma, produz conhecimento que se relaciona com o conhecimento produzido pelo Direito, incorrendo numa interseção. Portanto há um diálogo, uma interação, bem como haverá diálogo com outros saberes como da Sociologia, Criminologia, entre outros.
Os trabalhos de autores brasileiros apresentados no III Congresso Ibero-americano de Psicologia Jurídica enquadram-se nos seguintes setores de atuação:
I – Setores mais tradicionais da Psicologia Jurídica. A cada setor, seguem os temas dos trabalhos apresentados.
Psicologia Criminal
Psicologia Penitenciária ou Carcerária
Psicologia Jurídica e as questões da infância e juventude
Psicologia Jurídica: investigação, formação e ética
Psicologia Jurídica e Direito de Família
Psicologia do Testemunho
Psicologia Jurídica e Direito Civil
Psicologia Policial/Militar
II – Setores mais recentes da Psicologia Jurídica e seus temas:
Mediação
Psicologia Jurídica e Ministério Público
Psicologia Jurídica e Direitos Humanos
Psicologia Jurídica e Magistrados
Proteção a testemunhas
Vitimologia

Psicologia Esportiva

A psicologia do esporte (desporto) ainda é uma ciência muito nova, nas faculdades de Educação Física ela já tem um tratamento diferenciado até com aulas especificas nas grades de ensino, mas ela ainda não é tratada como deveria ser nas faculdades de psicologia que deveriam ter pelo menos uma disciplina optativa que desse uma melhor noção do que esse tipo de psicólogo faz.
Hoje os psicólogos nessa área ainda encontram problemas como a raridade de materiais informativos sobre o que está acontecendo, poucos livros, má remuneração e trabalhos mal desenvolvidos por psicólogos inexperientes que trabalharam com atletas.
Para executar esse trabalho é importante que o profissional tenha a formação de psicólogo e posteriormente faça um curso de extensão na área. Nos livros e entrevistas, palavras que ouvimos a todos os momentos foram relativas ao controle de sentimentos, atenção, equilíbrio e otimização de performance.
Nesse tipo de trabalho o psicólogo trabalha muito com todos os outros envolvidos na qualidade de rendimento que o atleta possa oferecer, é altamente multidisciplinar envolvendo médicos, fisioterapeutas, técnicos, pesquisadores. Claro que a priori o objetivo é fazer com que o atleta de a melhor resposta possível no campo, piscina ou quadra. Seu corpo e mente em equilíbrio trabalhando em comunhão para alta performance. Para os psicólogos amantes do esporte é uma carreira maravilhosa, como é nova também é cheia de opções, caminhos a serem conquistados, estudos a serem feitos, áreas de trabalho.
Uma forma de se começar a falar sobre Psicologia do Esporte é falando de João Carvalhaes, pioneiro na introdução desse tipo de prática no Brasil. Em 1958, ele começava a praticar esse tipo de psicologia com a equipe que disputaria o Campeonato Mundial de Futebol. Foi nesse ano que ganhamos o primeiro título mundial.
Desde então, a Psicologia do Esporte é uma área emergente de atuação, embora tenha se firmado mais efetivamente após os anos 90.
No time São Paulo Futebol Clube (SPFC), Carvalhaes tinha foco de trabalho a psicotécnica. Ele estudava os estados tensionais como fato que cria condições às distensões musculares. Em outra frente, pesquisava a prática e interpretação de testes de personalidade e inteligência; a organização e orientação de cursos que visem à preparação psicológica dos atletas; a orientação e instalação do laboratório de futuras experimentações e pesquisas –com recursos para medir visão estereocópica (binocular), reação psicomotora a estímulos visuais e a estímulos auditivos; cálculo de velocidade relativa; cálculo de espaços em largura e sensação quinestésica.
No entanto, seu trabalho não se limita a esse estudo que parece ser mais cientifico. Caravalhaes olhava o atleta como uma pessoa e tinha preocupações sobre o lado sócio econômico, emocional, social dos atletas.
Essa visão do ser que pratica o esporte é muito importante para não se utilizar a psicologia limitadamente como ciência do comportamento. Muito mais do que isso, a psicologia pretende desenvolver e discutir com os atletas todas outras áreas de sua vida: valores pessoais, motivações e percepções. Um atleta completo não é só um homem em seu perfeito estado físico, como ser humano ele é um conjunto de corpo e mente.
O esporte abre as portas para inseguranças, medos, ansiedades, estresses, agressões humanas e somatizações. Outra questão presente na vida do esportista é a aposentadoria, pois essa é uma carreira de curta duração. Por essas e por outras, o atleta vive na fronteira do desequilíbrio emocional.
O trabalho do psicólogo é fazer com que o atleta busque o equilíbrio, tanto físico quanto mental. O psicólogo do esporte trabalha no sentido de desenvolver no atleta maior percepção de seu corpo e mente. Os resultados são muitos, como aumento da concentração durante jogos, diminuição do estresse, automatização de cuidados básicos, velocidade de raciocínio para melhores respostas durante o jogo, entre outras.
Hoje as faculdades de Educação Física têm aulas voltadas para a Psicologia do Esporte. No entanto, são raras as faculdades de Psicologia que aprofundam os estudos na área. Mesmo com formação insuficiente, profissionais licenciados em Psicologia podem exercer a função de psicólogo do esporte. As faculdades de Educação Física tem na sua grade aulas de Psicologia do Esporte a vinte anos e nos cursos de Psicologia não existe nem a divulgação do assunto. Os psicólogos do esporte podem assumir diversos papéis, como educador, disseminando o conhecimento; como pesquisador, com interesse nas descobertas; e como clinico, para ajudar os atletas a desenvolverem estratégias psicológicas que os levem ao alto rendimento esportivo.
Segundo Regina Brandão, esses psicólogos que resolvem atuar com clínicos, devem diagnosticar e tratar psicopatias, dar e interpretar teste, fornecer serviços a comissão técnica, aos dirigentes e aos familiares dos atletas. É obrigação do psicólogo ter uma formação apropriada, rigorosa, feita por cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.
Suzy Fleury, também reconhecida psicóloga do esporte, fala que além de contribuir para a performance de atletas se deve trabalhar para transformá-los em pessoas mais realizadas e felizes. Mais do que atletas, pessoas melhores. Ela explica um pouco as teorias que norteiam seu trabalho: • Teoria da Inteligência Emocional, que trata do papel que as emoções desempenham e diz que eles são muito mais importantes do que se acreditava anteriormente no sucesso individual e, como conseqüência, na vitória coletiva; • Teoria Psiconeuroimunológica, que estuda a relação entre mente / cérebro / sistema de defesa do organismo, que defende que a mente e o corpo estão intrinsecamente ligados e a sua interação exerce uma profunda influência sobre a saúde e a doença. • Teoria Psiconeuromuscular e Teoria Simbólica do Aprendizado, com diversos estudos sobre quanto mais prática mental melhor a performance na classe.
“Quem quer que esteja fisicamente bem preparado pode fazer coisas incríveis com seu corpo. Mas quem junta a um corpo em forma uma cabeça bem cuidada é capaz de feitos excepcionais.” (Alexander Popov, melhor nadador da Olimpíada de 1996)

Psicologia Educacional

 A psicologia é a ciência que estuda os processos mentais e o comportamento humano.
   A educação é a construção do conhecimento, que engloba ensinar e aprender.

   Psicologia educacional é a área da psicologia que aborda todas as problemáticas referentes à educação e aos processos de ensino e aprendizagem nas crianças e adultos (portanto está relacionada com a psicologia do desenvolvimento).
   Cabe ao psicólogo educacional analisar a eficácia das estratégias educacionais, desenvolver projectos educativos, bem como desenvolver as capacidades das crianças com dificuldades de aprendizagem, em instituições educativas (escolas, creches, jardins de infância, internatos, instituições de reeducação, actividades de tempos livres, etc.).    Estuda também o funcionamento da própria instituição enquanto organização (portanto está relacionada com a psicologia social e das organizações).
   O psicólogo da educação pode intervir, tal como o psicólogo clínico, em dificuldades de natureza mental e emocional. Desde as perturbações de sono e alimentares até maus-tratos e abusos sexuais, numa perspectiva educacional.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Psicologia Hospitalar


A Psicologia Hospitalar é mais uma das áreas de atuação da psicologia. Ela atua em instituições de saúde, com um atendimento e prestação de serviços a nível secundário e a nível terciário da atenção à saúde, a nível primário fica sobre responsabilidade do Programa Saúde da Família (PSF). O Psicólogo Hospitalar também pode atuar em instituições de ensino, visando um aperfeiçoamento ou a especialização de profissionais nesta área.
Ele atende não só aos pacientes, como também a família do mesmo, a comunidade no qual o psicólogo atua, membros da equipe multidisciplinar e administrativa, mas tudo visando o bem estar físico/emocional do paciente.
Oferece e desenvolve atendimento e diferentes atividades em diferentes níveis de tratamento, mas tendo como foco o acompanhamento e avaliação dos processos psíquicos do paciente que tem que enfrentar um procedimento médico, visando a promoção e recuperação do paciente em nível físico, emocional e psicológico. O psicólogo não deve diagnosticar a doença, mas sim o que a doença faz o paciente sentir.
No entanto, isso tudo não quer dizer que o diagnóstico médico não seja importante - ele é. Pois o diagnóstico médico traz informações imprescindíveis sobre a evolução clínica do paciente e o seu prognóstico, fornecendo subsídios para o trabalho futuro do psicólogo hospitalar. Sob a perspectiva do trabalho do psicólogo, deve-se estar atento, principalmente, como o paciente reage frente à doença (diagnostico reacional), como a sua vida psíquica e social podem interferir na dinâmica subjetiva (diagnostico situacional) e ainda como se estabelecem as relações psicológicas entre o paciente, a família e a equipe de saúde (diagnóstico transferencial).
O Psicólogo Hospitalar promove intervenções em várias relações no qual o paciente se insere, como médico/paciente, família/paciente, paciente/paciente. Como também na questão do paciente e sua relação com o processo de adoecer e hospitalização e observar as manifestações emocionais e psíquicas que emergem diante desta situação.
No trabalho com a equipe multidisciplinar, que por muitas vezes é interdisciplinar, se busca adotar a melhor forma para fornecer segurança e apoio para o paciente e seus familiares, como também ajuda no desenvolvimento da reflexão da equipe e numa melhor maneira para sanar as dificuldades operacionais da equipe.
E afinal de contas qual o objetivo da Psicologia Hospitalar? Bem, ela visa trabalhar os pacientes, como também seus familiares, com qualquer faixa etária, em sofrimento psíquico por conta da doença, da internação e do tratamento. Como já foi dito ela não se limita apenas a assistência, ela também vai para a educação e para a pesquisa. Na questão da educação ela visa um aperfeiçoamento profissional de outros profissionais de nível médio ou superior, quanto na pesquisa é tentar desenvolver novas maneiras pesquisas cientificas na área da saúde, bem como sua publicação.
A Psicologia Hospitalar atua em instituições de saúde a nível de assistência. Pode-se perceber que uma área onde se tem a necessidade de ter um trabalho com uma equipe, não só o psicólogo no hospital, como também os que atuam no PSF, no nível primário de atenção à saúde.



Autor: VALDEMAR AUGUSTO ANGERAMI-CAMON & HELOÍSA BENEVIDES CARVALHO CHIATTONE & MARLI ROSANI MELET
Editora: Cengage Learning

Psicologia e suas áreas

Nesse blog você encontrará diversas áreas de atuação do psicólogo, como cada área funciona, o que é cada uma delas, onde ela atua, entre outras curiosidades.

O blog foi criado para ajudar o estudante de psicologia a conhecer melhor cada  área, buscar curiosidades, saber como anda o mercado de trabalho, ajudar o estudante a se identificar com uma ou mais áreas da psicologia.

Bom, esse blog tem por objetivo ajudar você estudante a escolher uma área a seguir, e se especializar para melhor facilidade no mercado de trabalho. 

Boa Sorte a todos.